Deus ouve a oração?

Ninguém, por mais religioso que seja, pode negar que a oração faz parte da vida espiritual. Mesmo pessoas que tiveram muito pouco a ver com uma igreja, que raramente tinham uma Bíblia em suas mãos e que prestaram muito pouca atenção a Deus, recorrem à oração quando enfrentam uma crise. Muitos indivíduos, desesperados pela terrível realidade da morte, trouxeram os ajoelhados para orar. Às vezes ficamos surpresos ao saber que um dos personagens mais marcantes da história tem sido homens e mulheres de oração.

O que é oração?

O que é oração? Será apenas um exercício para trazer pensamentos prazerosos à mente? É uma maneira de resolver milagrosamente problemas impossíveis? É um rito religioso realizado por homens santos em benefício da humanidade? É a recitação pública de nobres pensamentos e ideais ou a repetição de certas frases especiais?

Este livreto destina-se a examinar o ensino bíblico sobre o tema. Aqueles que querem ser verdadeiros seguidores do Senhor Jesus Cristo devem, como ele fez, ser guiados em questões de fé e prática religiosa para o que a Bíblia ensina. A Bíblia consiste em “as Escrituras Sagradas, que podem torná-lo sábio para a salvação pela fé que está em Cristo Jesus” (2 Timóteo 3:15).

A Bíblia não deixa dúvidas de que os crentes devem orar:

“Jesus também se referiu a eles uma parábola sobre a necessidade de orar sempre e não desmaiar” (Lucas 18:1).

“Ore incessantemente” (1 Tessalonicenses 5:17).

“Para nada fique ansioso, se seus pedidos forem conhecidos diante de Deus em cada oração e oração, com ação de graças” (Filipenses 4:6).

Parar para orar pode ser pecado; o profeta Samuel declarou:

“Então, longe de mim, eu pequei contra o Senhor cortando para você” (1 Samuel 12:23).

O ponto de partida

Como você começa a rezar? O ponto de partida é a necessidade. Podemos estar experimentando muita dificuldade em lidar com a vida; podemos ter problemas aparentemente insolúveis; podemos reconhecer nossas fraquezas e buscar uma espécie de recuperação espiritual; talvez estejamos tentando encontrar o sentido da vida. Na realidade, todos os problemas que nos assombram nos fazem entender que, apesar das grandes realizações da humanidade, muitas vezes somos impotentes diante das falhas humanas. Muitas vezes é fracasso e não sucesso o início do caminho que leva a Deus.

Nos evangelhos lemos sobre comandantes militares, de pessoas que ocupavam altos cargos no governo, de mães e pais que queriam o melhor para seus filhos, de agricultores e pescadores, de comerciantes e artesãos — pessoas de todas as classes sociais e de origens variadas, que procuravam Jesus por causa de uma ou outra necessidade que não poderia ser satisfeita de outra forma. E quando vemos que Jesus sempre encontrou tempo para ouvir, aconselhar e ajudar, também vemos como ele nos revela o caráter de seu Pai.

“Para se aproximar de Deus, deve-se acreditar que ele existe e que ele recompensa aqueles que o procuram” (Hebreus 11:6 DHH).

A Bíblia mostra claramente que Deus quer nos ajudar. Não devemos assumir que ele só ouve pessoas boas. Na verdade, quando acreditamos que somos bons o suficiente e nos administramos bem sozinhos, é quando possivelmente estamos menos inclinados a confiar em Deus.

Dois homens…

Jesus contou a história de dois homens que foram ao templo em Jerusalém para orar. Um deles era fariseu (membro de uma importante seita judaica da época). O outro era púbico (coletor de impostos). Como a nação de Israel estava sob o domínio dos romanos, podemos imaginar o desprezo com que um judeu que recolhia impostos em nome dos odiados romanos era tratado. A parábola, então, mostra um membro do estabelecimento religioso por um lado e uma pessoa marginalizada por outro. Mas Jesus diz que o fariseu

“Rezei comigo mesmo desta forma: Deus, agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos, adúlteros, ou mesmo como este publicano; Jejuo duas vezes por semana, dou dízimos (os 10% dados às autoridades religiosas para o templo) de tudo o que ganho.”

Sem dúvida, este homem pensou que estava fazendo um grande trabalho para Deus e esperava receber a recompensa correspondente.

“Mas o publicano, estando longe, nem queria levantar os olhos para o céu, mas ele batia o peito, dizendo: Deus, seja propício para mim, um pecador” (Lucas 18:9-14).

As circunstâncias deste homem o fizeram extremamente consciente de um sentimento de falha pessoal. Nesse estado de espírito, rezei a Deus para ajudá-lo. Jesus nos diz que esta oração foi muito melhor recebida do que a ostentação do fariseu.

Divina Misericórdia – Necessidade Humana

As seis palavras da oração do publicano resumem a maneira correta de se aproximar de Deus. Eles começam com “Deus” e terminam com “eu, pecador”. Deus e o pecador se unem através da misericórdia divina. Sobre a palavra misericórdia foi dito que ele “assume a necessidade do destinatário, e recursos suficientes para atender a essa necessidade por parte daquele que estende a misericórdia” (Dicionário do Expositor da Palavra do Novo Testamento).

Rezamos, então, porque estamos cientes de uma necessidade e reconhecemos que só Deus pode atender a essa necessidade. Aceitar que Deus é capaz de fazer o que não podemos fazer é curvar-se à sua grandeza é reconhecer sua infinita sabedoria. Isso é um elogio. O louvor expresso em palavras é uma tentativa de descrever como Deus é superior ao homem; é dar glória a Deus. Através do louvor medimos sobre a grandeza de Deus e os recursos que ele tem para atender a nossa necessidade.

Ouvindo a Deus

Já que Deus é mais sábio do que nós, devemos ouvir o que ele nos diz. Deus fala conosco através da Bíblia. “A lâmpada está aos meus pés a tua palavra, e a luz no meu caminho”, diz o salmista (Salmo 119:105). O Senhor Jesus declarou: “E as Escrituras não podem ser quebradas” (João 10:35). O apóstolo Paulo escreveu: “Todas as Escrituras são inspiradas por Deus, e úteis para ensinar, para redimir, corrigir, instruir na justiça, que o homem de Deus pode ser perfeito” (2 Timóteo 3:16, 17).

É de vital importância que entendamos que a oração não pode ser separada do conhecimento e compreensão da Palavra de Deus. A oração é a comunicação com Deus. Mas essa comunicação tem que ser bidirecional. Não basta falarmos com Deus; ele espera que o ouçamos também. Na verdade, muitas vezes é melhor lidar com a ponderação de sua palavra do que tentar falar com ele longamente. A própria Bíblia nos adverte:

“Não se apresse com sua boca, nem seu coração apresse-se a pronunciar uma palavra diante de Deus; Pois Deus está no céu, e tu está na terra; portanto, poucos são tuas palavras” (Eclesiastes 5:2).

O próprio Senhor Jesus Cristo também enfatizou este ponto:

“E orando, não use repetições vãs, como os gentios, que pensam que por suas palavras serão ouvidos” (Mateus 6:7).

Não devemos nos aproximar de Deus completamente presunçosode nós mesmos, em breve para dizer-lhe o que pensamos. É como a pessoa que faz uma pergunta, não porque quer obter a resposta, mas porque quer a oportunidade de mostrar seu próprio conhecimento. Se nos aproximarmos de Deus como pessoas que não sabem a resposta e acreditam que Deus a conhece, então que loucura cometemos se ignorarmos o que Ele nos diz através das escrituras! Em vez disso, devemos ler as escrituras regularmente para que possamos sintonizar nossas mentes com as de Deus.

Os muitos exemplos de oração encontrados na Bíblia mostram claramente que Deus só responde quando rezamos de acordo com sua vontade. Afinal, Deus sabe o que é melhor para os interesses do homem e, portanto, pode controlar as circunstâncias para esse fim.

Exemplos do Antigo Testamento

Elias, por exemplo, era um “homem sujeito a paixões semelhantes às nossas, e orou seriamente para que não chovesse, e não chovesse sobre a terra por três anos e seis meses” (Tiago 5:17). Por que Deus respondeu a essa oração? Quando lemos o relato completo de 1 Reis 16:29, descobrimos que o povo de Israel, testemunha de Deus, tinha uma imensa necessidade de reforma. A intenção de oração de Elias e a resposta de Deus eram para que o rei e as pessoas percebessem que somente submetendo-se a Deus eles poderiam sobreviver. A oração da fé foi projetada para curar a doença do pecado e converter os pecadores, afastando-os do erro de seus caminhos.

Assim como houve uma grande manifestação do poder de Deus quando a nação de Israel foi retirada do Egito sob a liderança de Moisés, também na época de Elias e Eliseu havia uma grande quantidade de atividade milagrosa acompanhando o trabalho dos profetas. A preocupação mais importante de Elias era que a vontade de Deus fosse feita e sua oração fosse atendida porque ele concordava com a vontade de Deus. (Houve também outro tempo de atividade milagrosa associada ao ministério de Cristo e aos Apóstolos.)

A oração de Daniel no capítulo 9 de seu livro é outro exemplo de uma oração que foi perfeitamente enlatada com a vontade de Deus. Desde o início da frase, está claro como a atitude de Daniel foi correta. Naquela época Daniel vivia na Babilônia, no exílio com os judeus. O povo israelita estava sofrendo as consequências de não prestar atenção à necessidade de servir a Deus fielmente. Daniel, rezando em nome do seu povo, aceita que Deus é justo e que seu povo precisa do perdão de seus pecados. Isso leva ao seu pedido nos versões 16 e 17 para que Deus restaurasse a fortuna de Jerusalém, o que significaria o fim do exílio forçado.

Dois pontos podem ser observados: primeiro, qualquer pessoa familiarizada com os livros do Antigo Testamento, e em particular com os cinco livros de Moisés, pode ser notada que a frase após frase de Daniel carrega um eco de eventos anteriores. Daniel reza como uma pessoa que encheu sua mente com os pensamentos de Deus, e o fez lendo regularmente os livros da Bíblia que existiam até então.

Segundo, seu pedido mais importante – que seu povo fosse perdoado e autorizado a se estabelecer em Jerusalém e ser capaz de adorar a Deus novamente lá – era algo que Daniel sabia que Deus havia prometido fazer. Jeremias, por exemplo, profetizou:

“Pois eis que os dias virão, diz o Senhor, que voltarei aos cativos do meu povo Israel e Judá, diz o Senhor, e os trarei para a terra que dei aos seus pais, e eles o desfrutarão” (Jeremias 30:3).

Além disso, Daniel sabia que, de acordo com Jeremias 25:11, o cativeiro duraria 70 anos. Como toda a cidade não foi tomada em cativeiro ao mesmo tempo, ele não sabia exatamente quando os anos 70 acabariam; mas ele teve uma idéia áspera e, portanto, poderia sinceramente rezar para que a vontade de Deus seria feita.

Daniel então orou como um homem que se humilhou diante de Deus, que ouviu o que Deus disse e se familiarizou intimamente com o que Deus havia revelado em sua palavra, e, portanto, orou em harmonia com o que ele sabia que era a vontade de Deus. Daniel era o tipo de pessoa a quem Deus se referia quando declarou:

“Mas olharei para aquele que é pobre e humilde em espírito, e que treme à minha palavra” (Isaías 66:2).

Uma relação certa com Deus

A oração eficaz é e depende de Deus. “E esta é a vida eterna: para que eles possam te conhecer, o único Deus verdadeiro, e Jesus Cristo, a quem tu enviou” (João 17:3). Tal conhecimento pode ser encontrado, única e exclusivamente, nos escritos inspirados da Bíblia — e em outros lugares. Mas saber que Deus não é apenas saber sobre ele. Quando um homem e sua esposa se encontram, eles não têm apenas um desenho mental de seu respectivo cônjuge. Seu conhecimento é íntimo e profundo, devido à natureza de seu relacionamento. Depende do contato contínuo e regular, da aceitação das responsabilidades e do desejo de crescer no conhecimento e compreensão uns dos outros.

Reconhecer a própria necessidade como pecador, cuja imperfeição é mostrada em contraste com a gloriosa perfeição do caráter de Deus; desenvolver esse espírito “pobre e humilde” que quer que o poder de Deus se mova através de sua palavra, assim como as folhas de uma árvore tremem enquanto ele passa o vento; perceber a partir das maravilhosas relações de Deus com homens e mulheres de tempos passados que a mesma graça pode se estender a um hoje: tudo isso é o início do processo de louvor e ação de graças que caracteriza a oração expressa.

Não há lugar aqui para os indiferentes ou descuidados. Deus está no céu e nós estamos na terra. Não podemos assumir familiaridade ou gabar-se de sua misericórdia. É privilégio de Deus comandar e é nosso dever obedecer. Não podemos chamar Deus de “Nosso Pai” sem santificar seu nome ao mesmo tempo. E não podemos fazer isso a menos que tentemos fazer sua vontade na Terra, assim como já é feito no céu. Se quisermos nos beneficiar do privilégio de sermos chamados filhos e filhas de Deus, devemos, após séria suinoção, entrar na família da fé. “E nisso sabemos que o conhecemos, se mantivermos seus mandamentos” (1 João 2:3).

Resposta e responsabilidade

À medida que nosso conhecimento dos mandamentos de Deus cresce, aprendemos sobre a necessidade de arrependimento – pesando para nossas próprias transgressões e fraquezas – e o desejo sincero de nos afastar do pecado. Aprendemos sobre o amor de Deus fornecendo um Filho perfeito que é “o caminho, a verdade e a vida”, e por cujo único e exclusivo meios humanos podem se aproximar de Deus. Aprendemos que, para nos associarmos a esse trabalho salvador, devemos renascer, ou seja, expressar nossa fé e obediência ao batismo, a completa imersão na água como símbolo de nossa associação com a morte de Jesus; e também com sua ressurreição, quando saímos da água para uma “nova vida”.

“Para todos os que foram batizados em Cristo, de Cristo estão vestidos” (Gálatas 3:27).

Como filhos recém-nascidos e filhas de Deus, devemos tentar nos comportar de acordo com seus elevados ideais. Assim nos é oferecida a esperança de participar na glória de Cristo quando ele vem para reinar sobre a terra em paz e justiça:

“Olhe para o amor que o Pai nos deu, para que possamos ser chamados filhos de Deus. quando ele (Jesus Cristo) se manifestar, seremos como ele” (1 João 3:1,2).

Crença, arrependimento, batismo, uma vida de fé, a esperança da vida eterna após o julgamento quando Cristo vem e ressuscita os mortos, quando ele estabelece o reino de Deus e cumpre a esperança de Israel: tudo isso é apenas um pequeno resumo do que precisamos entender se nosso compromisso como discípulos de Jesus terá significado real.

O Nosso Pai

É necessário estabelecer claramente que a oração que Jesus ensinou a seus discípulos não é algo que deve ser repetido em vão, como uma fórmula mágica. Seu verdadeiro significado só pode ser apreciado por aqueles que conhecem o ensino de Cristo, se comprometeram com seu discipulado, e se tornaram filhos e filhas de Deus, santificando assim seu nome e se esforçando para viver à espera de seu reino vir, quando o mundo inteiro será governado de acordo com sua vontade.

É de grande benefício refletir sobre o significado dessas palavras solenes:

“Nosso Pai que arte no céu, santificado seja teu nome.

Vamos, seu reino. Teu será feito, como no céu, mesmo na terra. (Mateus 6:9,10)

Sobre o que devemos rezar?

Para muitas pessoas, a oração consiste em pedir favores a Deus. Para alguns, a prova da existência de Deus depende da resposta a um pedido particular. Jesus não disse:

“Pergunte, e ele deve ser dado a você; procurar e você vai encontrar”? (Mateus 7:7).

Lemos como Jesus recebeu crianças pequenas e as pegou em seus braços. Nisso ele refletiu o caráter de seu Pai, que recebe todos que o procuram com sinceridade e simplicidade. Mas enquanto o propósito particular de Deus durante o tempo de Jesus e durante o estabelecimento subsequente das primeiras igrejas cristãs envolvia mera evidesmilagrosa suscia mera sinais milagrosos que mostravam que Deus estava realmente trabalhando, estamos em um erro muito sério se esperamos que Deus realize um milagre em resposta a cada pedido que fazemos a Ele.

Isso não significa que o poder de Deus não se manifeste hoje, ou que Deus não se importe conosco.

«Tua será feita»

Nenhuma oração é ignorada quando vem daqueles que buscam Deus sinceramente. Mas a resposta nem sempre é “Sim”; Talvez seja “Não” ou “Espere”. O que é de vital importância é que continuemos orando, ponderando os caminhos de Deus e, com a ajuda que obtemos de Sua palavra, aceitamos a situação. Quando Ezequias recebeu uma carta cheia de ameaças do comandante do exército assírio, sua reação foi estendê-la diante de Deus (2 Reis 19:14). Da mesma forma, devemos falar de nossos problemas diante de Deus. Pelo menos isso nos ajudará a colocá-los em perspectiva.

Mas a oração não produz respostas instantâneas a cada pedido. Imaginemos o caos que resultaria se fosse esse o caso, pois em mais de uma ocasião pessoas tementes a Deus rezaram por coisas completamente opostas. Uma pessoa pode rezar para que o sol brilhe durante um evento importante; outro pode estar pedindo chuva para irrigar culturas vitais. Alguém pode estar gravemente doente. Um parente pode rezar por sua recuperação; enquanto outro reza para que ele morra em paz e sem mais sofrimento.

Tendemos a ver as coisas do ponto de vista humano, e torna-se difícil para nós sair do círculo imediato de nossas necessidades para ver a perspectiva completa. No entanto, depois de anos de amarga decepção porque alguma esperança ou ambição não foi cumprida, podemos refletir e sentir que, afinal, as coisas saíram da melhor maneira possível. E mesmo que não entendamos o significado de certas experiências, estamos certos de que

“Deus coloca todas as coisas para o bem daqueles que o amam” (Romanos 3:28 DHH).

Claro, alguns de nossos pedidos são triviais e até egoístas. Não podemos esperar que o Todo-Poderoso faça atos de magia para nós. James adverte aqueles que têm essa visão limitada:

“Você pede, e você não recebe, pois você pede ao mal, para gastar em suas delícias” (Tiago 4:3).

Orando pelos outros

O que é um pouco mais difícil de apreciar é que nosso pedido pode ser de natureza completamente altruísta, em nome de uma causa digna de ajuda. Muitas vezes essas orações se devem ao desejo de aliviar o sofrimento, pensando que é o que um Deus do amor gostaria de fazer. Não é fácil entender por que tais pedidos ansiosos às vezes são negligenciados.

Mas o fato é que, como resultado da imperfeição do homem, isto é, pecado, toda a criação foi submetida à sua “escravidão” expressa pela Bíblia. Em outras palavras, somos escravizados em um sistema que não funciona perfeitamente como resultado do afastamento de Deus causado pelo pecado. Espinheiros e cardos crescem como fazem lindas flores e bons vegetais. O corpo humano é capaz da beleza e graça de um dançarino e da força e capacidade de um corredor olímpico. Mas também pode sofrer de prejuízos desde o nascimento, e ser propenso a infecções e doenças terríveis.

O apóstolo colocou nas palavras: “Pois sabemos que toda criação geme um, e um está com dores de trabalho até agora” (Romanos 8:22). Ao nosso redor há muitos avisos que nos mostram que vivemos em um mundo imperfeito: sem esses avisos esqueceríamos nossas fraquezas morais e espirituais. Assim como certos tipos de peixes podem se adaptar à vida em águas poluídas, o homem poderia se adaptar a viver em um mundo de valores e princípios obscuros, não fosse pela experiência frequente de situações que o proclamam a necessidade de salvação. Cara a cara com tais situações, as pessoas tendem a ficar de joelhos.

É claro que muitos dos problemas têm suas origens diretamente no pecado e na loucura humana. A mulher grávida que fuma deve ser responsável por qualquer dano que cause ao seu bebê. Mas muitos dos males que nos afligem não são nosso próprio trabalho, nem são o resultado de políticas coletivas tolas ou sistemas malignos. Em um mundo que se afastou de Deus, tanto o direito natural quanto o direito social são afetados pela maldição do pecado. Mesmo o homem que confia em Deus sofre as consequências desse fato. O livro de Jó é uma dramatização vívida dessa verdade. Catástrofes não são distribuídas uniformemente neste mundo; nem a bondade da vida:

“Não é nem a corrida de luz; nem a guerra dos fortes, nem mesmo do pão sábio, nem das riquezas prudentes, nem do favor eloqüente. Como peixes que são aprisionados na rede ruim, e como pássaros que ficam presos em um vínculo, assim como os filhos dos homens presos em mau tempo, quando de repente caem sobre eles” (Eclesiastes 9:11,12).

Deus se importa conosco

O que temos que reconhecer é que Deus não nos abandonou nesta situação. Ele pede-nos para confiar nele, acreditar em sua palavra, obedecer seus mandamentos e olhar para o momento em que ele irá intervir nos assuntos humanos para estabelecer uma sociedade que será governada por leis justas e imparciais, e na qual a própria natureza estará em harmonia com seu Criador perfeito.

Devemos, portanto, entender que o interesse de Deus em nós é para o nosso bem-estar eterno, e pode não ser a melhor coisa para nós que todos os problemas que temos, grandes ou pequenos, sejam resolvidos instantaneamente. Os tropeços da vida podem contribuir para o desenvolvimento do nosso caráter:

“e nós glorificamos a nós mesmos na esperança da glória de Deus. E não só isso, mas também glorificamos a nós mesmos na tribulação, sabendo que a tribulação produz paciência; e paciência, prova; e o teste, esperança” (Romanos 5:2-4).

As experiências de nossas vidas atuais podem fazer sentido no contexto do plano eterno de Deus. No reino de Deus podemos refletir sobre o passado, pela graça de Deus, e ver o valor até mesmo das crises mais agudas de nossas vidas. É por isso que o apóstolo Paulo poderia escrever:

“Portanto, nós não desmaiar; antes mesmo que este nosso homem exterior se desgasta, o interior é, no entanto, renovado a partir do dia a dia. Pois essa leve tribulação momentânea produz em nós um peso cada vez mais excelente e eterno de glória” (2 Coríntios 4:16,17).

Paul poderia escrever baseado em sua experiência pessoal. Sofreu muito julgamento no decorrer de seu trabalho de pregação (ver 2 Coríntios 11:23-29) e, para dificultar ainda mais as coisas, sofreu com um impedimento físico que lhe causou mais sofrimento. Ele declara que em três ocasiões ele orou a Deus para remover esta “picada em minha carne”. Mas ele foi capaz de aceitar que, afinal, a mesma fraqueza que o afligia o fez mais consciente de que sua própria força era insuficiente: ele tinha que confiar no poder de Deus:

“E ele disse-me, Dar a vossa graça; porque meu poder é aperfeiçoado em fraqueza. Portanto, eu voluntariamente me glorificarei em vez de minhas fraquezas, para que o poder de Cristo possa repousar sobre mim. Portanto, por amor a Cristo, alegro-me com fraquezas, em afrontas, em necessidade, em perseguições, em angústia; Pois quando estou fraco, então sou forte” (2 Coríntios 12:9,10).

“Do que ele sofreu aprendeu obediência”

Deus nunca permite que nossas provações e tentações sejam maiores do que podemos suportar (1 Coríntios 10:13) e a Bíblia mostra como o próprio Deus sofre quando Compartilha os sentimentos da experiência humana (ver, por exemplo, Isaías 63:9). Não há maior evidência disso do que no sacrifício voluntário do amado Filho de Deus, que “quando sofreu não ameaçou, mas confiou a causa a que julga com justiça”. O Senhor Jesus recebeu muito fortalecimento durante sua vida através da oração; certamente isso foi o que aconteceu no momento da maior tribulação:

“E Cristo, nos dias de sua carne, oferecendo orações e súplicas com grande choro e lágrimas para ele que poderiam expulsá-lo da morte, foi ouvido por causa de seu medo reverente. E embora Ele fosse um filho, então ele sofreu ele aprendeu obediência; E tendo sido aperfeiçoado, ele passou a ser o autor da salvação eterna para todos os que o obedecem” (Hebreus 5:7-9).

Então nosso tema é vividamente exemplificado. Pode-se dizer que a oração do Senhor não foi ouvida, pois ele não foi libertado do sofrimento. No entanto, as escrituras declaram plenamente que Jesus foi ouvido; mas não foi a vontade de Deus que a experiência fosse tirada dele. Então, vale a pena rezar? Os Evangelhos mostram que no processo de expor sua situação ao Pai celestial, mesmo em meio à agonia mental, Jesus estava realmente aceitando a necessidade de que a cruz fosse usada:

“Pai, se você quiser, passar este copo de mim; Mas não que minha vontade seja feita, mas a sua” (Lucas 22:42).

Uma fonte de fortalecimento

Mas não foi só isso. A oração não é apenas uma maneira de resolver nossos problemas na presença de Deus. Ele também pode fornecer um poder fortificante muito real:

“E um anjo apareceu para ele do céu para fortalecê-lo” (Lucas 22:43).

Então nossas orações não devem ser egoístas, embora possamos expor nossos problemas pessoais a Deus. Mesmo em nossos melhores e aparentemente mais altruístas pedidos devemos aceitar que Deus é muito mais sábio do que nós:

“O quê? Vamos receber o bem de Deus, e o mal não vai recebê-lo?” (Trabalho 2:10).

Seja o que for, nosso pedido deve ser condicionado pela frase do Senhor: “mas minha vontade não está feita, mas a sua.”. Isso não se aplica logicamente quando pedimos o que Deus declarou claramente ser Sua vontade. É desnecessário, por exemplo, quando rezamos para que o retorno de Jesus adicione: “se é sua vontade”, pois sabemos que esta é a vontade de Deus.

Mesmo que Deus decida não fazer um milagre por nós, não é porque ele não está interessado. É porque Ele está operando em nós o milagre de transformar nosso caráter para que seja igual ao de Seu Filho. Para o verdadeiro crente não há nada que possa separá-lo do amor de Deus em Cristo Jesus:

“Embora eu ande em um vale da sombra da morte, não temerei o mal, pois você estará comigo” (Salmo 23:4)

O pedido de Nosso Pai, “Nosso pão de cada dia, nos dê hoje”, nos lembra o quão simples são nossas necessidades básicas, e também nos lembra de nossa necessidade primária para aquele pão vivo do céu que comemos quando compartilhamos a vida pessoal de sacrifício de nosso Senhor: “E o pão que darei é a minha carne, que darei pela vida do mundo” (João 6:51).

Consequências práticas

Já vimos que para que nossas orações sejam eficazes, precisamos pensar em harmonia com a mente de Deus. Uma maneira correta de pensar terá consequências práticas. O primeiro mandamento é que amamos a Deus; a segunda é que amamos nosso vizinho. A segunda é uma consequência da primeira e deve ser refletida em nossa preocupação prática com o bem-estar dos outros.

“Perdoe-nos nossas dívidas (pecados)”: assim ensinou o Senhor aos seus discípulos a orar. Sem esse perdão de nossos pecados não há como desfrutar de uma relação com Deus que nos permita abordá-Lo como nosso Pai.” Temos que aceitar a consequência prática de pedir perdão a Deus por nossos pecados. Primeiro, Jesus declarou:

“Aquele que acreditar e ser batizado será salvo” (Marcos 16:16).

Depois de realizar este ato de fé, não somos mais “estrangeiros ou iniciantes, mas concidadãos dos santos, e membros da família de Deus” (Efésios 2:19). Esta relação com aqueles que agora são irmãos e irmãs no Senhor impõe certas exigências a nós e exige que cumpramos nossas responsabilidades como membros da família de Deus. E isso, por sua vez, requer que mostremos amor e compaixão a todos os homens, pregando o evangelho do perdão de Cristo em nossas palavras e ações.

O Senhor enfatizou essas consequências práticas quando às palavras “perdoe-nos nossas dívidas” acrescentou a confissão que chega longe aos mais distantes alcances do coração: “como perdoamos nossos devedores” (Mateus 6:12). A Bíblia condena fortemente aqueles que honram a Deus com seus lábios enquanto seus corações estão longe dele.

“Não amemos palavra ou língua, mas na verdade e na verdade” (1 João 3:18).

A oração não pode ser eficaz se agirmos de uma forma que contradiga completamente a relação que proclamamos ter com Deus em nossas orações.

Preocupação com os outros

“Portanto, quero que os homens rezem em todos os lugares, levantando as mãos sagradas, sem raiva ou conflitos”, aconselhou Paulo (1 Timóteo 2:8). Quem tem rancor de seu irmão, se recusa a falar com ele, ou encoraja problemas contra ele, não pode esperar o perdão de Deus.

“Se você levar sua oferenda ao altar, e lá você se lembrar que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferenda lá diante do altar, e caminhe, e reconcilie-se primeiro com seu irmão, e depois venha e apresente sua oferenda” (Mateus 5:23-24).

Este é o ensinamento de Jesus.

O Apóstolo Pedro expressa uma ideia semelhante, enfatizando nesta ocasião a importância das relações certas em nossas casas e o cumprimento de nossas responsabilidades com nossas famílias:

“Vocês maridos, também, vivem com eles sabiamente, honrando a mulher como um vidro mais frágil, e como co-herdeiros da graça da vida, que suas orações podem não estar no caminho” (1 Pedro 3:7).

É bom que em nossas orações nós trazemos diante de Deus as necessidades dos outros. Isso, por sua vez, não só nos ajuda a ver nossos próprios problemas em perspectiva, mas nos lembra de nossa responsabilidade de fazer algo por aqueles por quem rezamos. Quando o apóstolo Paulo escreveu aos crentes de Tessalônica ele tinha em mente o quão regularmente ele orava por eles, mas também se lembrava das medidas práticas que tomou para ajudá-los em suas necessidades quando os enviou a Timóteo para confirmá-los e exortá-los na fé (1 Tessalonicenses 1:2; 3:1-3, 9-13).

As pessoas recebem muita força de espírito sabendo que as orações estão sendo oferecidas para elas, e muitos podem testemunhar como a oração abriu as portas de oportunidade para elas.

“Não nos tente”

Este pedido diz respeito diretamente à necessidade de perdão dos pecados para que nossa relação com Deus possa ser sustentada. Devemos rever nosso progresso espiritual diante do Senhor, confessando nossos fracassos, sabendo que aqueles que entraram em conversa com Ele através do Senhor Jesus certamente receberão o perdão dos pecados:

“Se confessarmos nossos pecados, ele é fiel e apenas para perdoar nossos pecados, e para nos purificar de todo o mal” (1 João 1:9).

Logicamente, é de se esperar que não voltemos a cometer o mesmo pecado deliberadamente, embora seja muito provável que, apesar de nossas melhores intenções, muitas vezes falharemos e cometemos a mesma culpa. Há uma diferença muito marcante entre o pecado calculado e deliberado e o pecado repetido pela fraqueza. Observar é frequentemente associado com a oração. Envolve estar alerta, na guarda espiritual, com a determinação de não cair nos tentáculos do pecado. Jesus exortou seus discípulos:

“Observe e reze, para que você não pode entrar em tentação; o espírito para a verdade está disposto, mas a carne é fraca’ (Mateus 26:41).

Se rezarmos por ajuda para evitar o pecado, certamente receberemos ajuda se permitirmos que a palavra de Deus nos influencie e nos guie, se nos associarmos com nossos irmãos e irmãs, se evitarmos as situações que conhecemos enfraquecerão nossa determinação.

Onde, como e quando?

Não há nenhum aspecto da vida espiritual que não se relacione com a oração. Portanto, “orar incessantemente” não significa falar sem parar com Deus. O ponto principal é que cada momento de nossas vidas deve ser realizado com consciência da presença de Deus.

No entanto, fazemos bem em deixar de lado certos momentos para concentrar nossos pensamentos na conversa com Deus. A lei de Moisés estabeleceu que o sumo sacerdote deveria queimar incenso (símbolo de oração) manhã e tarde. É bom que comecemos o dia com Deus e revisemos os acontecimentos do dia com ele antes de irmos para a cama. As refeições nos dão outra chance, especialmente quando estamos na família, para mais do que apenas uma expressão de gratidão; uma oportunidade de conversar com Deus e nossas famílias sobre as várias necessidades e preocupações. Outras oportunidades serão apresentadas de acordo com as circunstâncias e obrigações de cada pessoa.

Você não precisa tomar uma certa posição para rezar. Podemos ajoelhar-nos à cama à noite; em outras circunstâncias podemos estar de pé, sentados ou deitados. Quando Neemias apareceu diante do rei da Pérsia e teve a oportunidade de fazer um pedido em nome de seu povo, ele primeiro fez um pedido silencioso de ajuda a Deus (Neemias 2:4). Este incidente revela perfeitamente a natureza prática da oração. Não há nenhuma circunstância em que não seja útil.

Quando lemos a vida do Senhor Jesus, podemos ver como a oração fazia parte de sua experiência diária, a fonte de renovação, orientação e força que lhe permitiu cumprir seu exigente papel. Nós o vemos em uma montanha, sozinho, passando a noite em oração antes de tomar decisões importantes, ou procurando ajuda antes de embarcar em uma excursão de pregação de homens. Se havia alguém que com sua vida exemplificou o poder da oração, essa pessoa é o Senhor Jesus. Se, como deveria ser, sentimos que nossos esforços para ter comunhão com Deus, e para expressar os desejos mais profundos de nossos corações, são insuficientes, então temos o conforto de saber que se dermos a Jesus nossa lealdade, ele trará nossos fracos esforços para a presença de seu Pai, aperfeiçoando o que é necessário:

“portanto, ele também pode salvar perpetuamente aqueles que vêm a Deus por ele, sempre vivendo para interceder por eles” (Hebreus 7:25).

Oração e companheirismo

Temos a responsabilidade individual de cultivar o hábito da oração e essa responsabilidade se estende às nossas famílias. Já visitamos que a oração efetiva deve nos guiar à aceitação do evangelho através da crença e do batismo, com as responsabilidades que surgem de nossos membros da família de Deus. O próprio Jesus orou pelo testemunho efetivo daqueles que se juntariam a esta família através da pregação da palavra da verdade (João 17:17-23).

Orando juntos

Homens e mulheres unidos pelo ensino do Senhor devem rezar juntos. Lemos que aqueles que foram batizados no dia de Pentecostes como resultado da pregação de Pedro

“eles perseveraram na doutrina dos apóstolos, em comunhão uns com os outros, na quebra do pão, e nas orações” (Atos 2:42).

Quando os crentes se reuniram no primeiro dia da semana para lembrar o sacrifício de Cristo através da quebra do pão, e em outros momentos em que a oportunidade se apresentava, a oração era naturalmente parte de sua adoração e testemunho. Nos Atos dos Apóstolos encontramos situações comoventes quando os discípulos se fortalecem, muitas vezes em circunstâncias muito difíceis. Lemos que o apóstolo Paulo falou veementemente aos anciãos de Éfeso sobre suas responsabilidades, e então, “quando ele disse essas coisas, ele caiu de joelhos, e orou com todos eles” (Atos 20:36). Mais tarde, durante a mesma viagem, Paul e seus companheiros pararam brevemente em Tyre. Eles não hesitaram em procurar os discípulos naquela cidade e quando eles estavam saindo encontramos a seguinte cena:

“Acompanhando todos nós, com suas esposas e filhos, mesmo fora da cidade; e ajoelhados na praia, rezamos” (Atos 21:5).

É possível, é claro, que uma pessoa viva em completo isolamento de seus irmãos e irmãs no Senhor. Visitas, cartas e telefonemas ajudam a manter essa comunhão vital. Mas quando podemos nos reunir regularmente para compartilhar o trabalho e o testemunho da “família da fé” não temos desculpa se iludimos essas responsabilidades. Além de não cumprir mos o nosso dever de fortalecer os outros, nós mesmos deixaremos de receber o fortalecimento que vem da oração e adoração em união com nossos irmãos.

As Bênçãos da Oração

Quantas bênçãos vêm do companheirismo que pode existir entre aqueles que buscam a vontade de Deus através de sua palavra e se unem através de sua associação com a pessoa e ensino do Senhor Jesus Cristo! Um estudo da vida dos grandes homens de fé dos tempos bíblicos revela até que ponto a prática da oração era uma parte fundamental de seu estilo de vida. Por exemplo, o rei Davi foi capaz de triunfar sobre as tempestades de sua vida e alcançar um estado de segurança calma e alegre baseado em sua fé em Deus. Os salmos de Davi fornecem inúmeros exemplos do poder da oração:

“Por favor, e ver que o Senhor é bom;
Abençoado é o homem que confia nele. (Salmo 34:8)

O próprio Deus nos desafia a provar para nós mesmos os benefícios dessa confiança e obediência que é a base da verdadeira adoração:

«… E prove-me agora sobre isso, diz o Senhor dos anfitriões, se eu não abrir as janelas do céu para você, e derramar sobre você uma bênção até que abunda” (Malaquias 3:10).

Para cada um de nós há um convite para que através da “oração e oração, com ação de graças” possamos vir a compartilhar a esperança do evangelho, como resultado do qual “a paz de Deus, que supera toda a compreensão, manterá seus corações e seus pensamentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6,7).

“Tua misericórdia venha até mim, Ó Senhor;
Tua salvação, segundo o teu ditado” (Salmo 119:41).

~ Michael G. Owen

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Todas as citações bíblicas foram retiradas da versão Reina-Valera, revisão de 1960, com exceção da marcada DHH, que vem da versão Deus Fala Hoje.