Jesus, no final do chamado Sermão da Montanha, conta-nos uma parábola conhecida como “as casas e os seus fundamentos” e podemos encontrá-la em Mateus 7:24-27 e Lucas 6:47-49. Nosso Senhor, por meio desta mensagem, procura nos dar um ensinamento muito importante para nossas vidas.
Onde lançamos nossos alicerces?
Esta parábola conta a história de dois homens, um sábio e um tolo, que construíram suas casas em dois tipos diferentes de solo. O homem prudente o fez na firmeza de uma rocha, estabelecendo nela seus alicerces; o tolo o fez na terra ou na areia e lançou seus alicerces nele. Em seguida, é mencionado que quando uma tempestade veio, quando houve uma inundação, etc., a casa do homem tolo foi levada e destruída, enquanto a do prudente permaneceu intacta.
Agora, Jesus quer nos dar aulas de arquitetura ou engenharia? Embora este seja um conselho útil a esse respeito, aqui Jesus está falando conosco sobre algo espiritual. Jesus usa essa história para nos ensinar como devemos construir nossas vidas. O homem prudente que constrói sobre a rocha é o homem que decide colocar sua esperança, sua fé, sua crença na Rocha, isto é, em Deus (Salmo 78:35, Habacuque 1:12, 2 Samuel 22:32). É a pessoa que escolhe permanecer, colocar suas raízes, seus fundamentos, na Palavra de Deus e viver de acordo com o que está estabelecido nela (1 João 2:17, Tiago 1:25, Êxodo 19:5). Então, quando vierem as tempestades, isto é, as tribulações terrenas, Deus o sustentará e no fim dos tempos ele receberá a coroa da vida que lhe foi prometida por meio de Jesus (Salmo 34:19, 2 Coríntios 1:3-4, Romanos 8:18).
No entanto, a pessoa tola é aquela que decidiu colocar sua vida nas coisas do mundo, que decide confiar nas pessoas em vez de em Deus, que decide seguir o que o mundo dita (Romanos 12:2, Jeremias 17:5, Tiago 1:22) e quando a tempestade vem, ele é varrido pelas inundações e sua vida é perdida.
Desta forma, Jesus Cristo está nos chamando para avaliar a nós mesmos e ver onde lançamos nossos fundamentos de vida, nossa salvação e esperança; se o fizemos nele e em seu Pai, ou, ao contrário, no mundo. Se estivermos na areia, vamos para a rocha antes que a tempestade chegue.
Lucas G